E o Bauru com Coentro completa sua primeira semana de vida. o/
Por enquanto vamos tentando manter o ritmo de um post por dia, mas só por enquanto mesmo. Logo eu não vou mais conseguir por 1) falta de dinheiro e 2) falta de
dinheiro tempo.
Mas até lá vamos postando.
Esse é o primeiro post sem a participação da sra. Coentro e o primeiro lugar em que eu vou sozinho. Bem, não exatamente sozinho. (Ela acabou de me gritar "Ah, o post da traição!")
Estava eu na faculdade pela manhã, assistindo a uma deveras interessante aula de vídeo arte quando a professora de produção cultural, às 10h30min, avisa que teríamos aula naquela tarde. Precisávamos de um lugar para almoçar.
Depois de muita deliberação, tentando nos adaptar aos gostos gastronômicos e condições financeiras de todos os coleguinhas (lembram daquela propaganda "estudante é tudo duro, rapá"? Pois, então) optamos pelo restaurante da Fundepar, que estava absurdamente lotado. Como estávamos a) com fome e b) com pouco tempo, fomos para o plano b: La Casa Di Frango.
Quem tem um boa memória vai se lembrar que esse foi um dos restaurantes próximos à
Panificadora Refinesse que eu havia citado semana passada.
La Casa Di Frango do Cabral fica na Av. Munhoz da Rocha, na esquina com a R. João Américo de Oliveira (sendo a entrada pela R. João Américo).
Era a hora de pico do almoço e o local estava lotado, mas mesmo assim não tivemos dificuldade em achar uma mesa e nem precisamos esperar na fila para começarmos a encher nossos pratos.
O preço da refeição é por pessoa (R$11,90) e você pode comer o quanto quiser. E acredite nisso, é o quanto você quiser.
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Mas não é só isso... |
São três corredores como esse com todos os tipos de comida. Se por um lado a variedade é um ponto positivo, já que você pode optar por aquilo que você mais gosta, por outro você fica completamente perdido em meio a tantas opções. Principalmente por ser no esquema coma o quanto quiser. Eu acabei tendo que dar várias voltas até decidir o que eu iria comer, e a completa falta de organização com que a comida é distribuída nas diversas gôndolas espalhadas por dois ambientes não ajuda nem um pouco.
Eu não fui a única pessoa perdida dando voltas sem saber o que pegar. Havia salada, arroz, feijão, nhoque, strogonoff, frango de vários tipos, espaguete, rondelli, canelone, lasanha, panqueca, tortas, pizzas, esfirras, pastéis...
Sugiro você primeiro dar uma volta completa decidindo o que vai pegar antes de entrar na fila com o seu prato.
Mas ainda não acabou! Fique atento, pois se você não conhece o lugar pode passar batido, logo ao lado da fila do buffet há uma outra fila, a fila do nhoque.
Nessa fila você escolhe entre inúmeros ingredientes e um cozinheiro prepara na hora um prato de nhoque na sua frente, mais ou menos como em alguns restaurantes nas praças de alimentação dos shoppings. Com a diferença que isso também está incluído nos R$11,90 da refeição.
Haja fôlego.
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Meu modesto prato |
Só tome cuidado com as bebidas, uma garrafinha de 295ml de coca-cola custa R$3,00. Há também a opção de se pedir uma jarra de suco e se você for aluno da Faculdade de Artes de Paraná (o meu caso) a jarra de suco de limão sai de graça.
Nem tudo é perfeito, claro. A aparência do frango não estava muito convidativa e eu me abstive, a esfirra de calabresa estava extremamente seca e a calabresa não era das melhores, a torta de frango estava também seca, o arroz e o feijão não eram dos mais saborosos, mas eu não tenho reclamação alguma a fazer das massas.
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Sim, aquilo são talheres pendurados nas luminárias |
O salão principal é enorme e ainda há outros dois menores, mas mesmo assim grandes. E ao fundo há um salão de jogos com vários fliperamas para as crianças (ou adultos que esquecem que são adultos).
Sim, eu me senti claustrofóbico com o lugar cheio, mas eu tenho problemas psiquiátricos.
Quantos às sobremesas eu não tenho o que falar já que eu não como doces. O que não significa que eu não possa perguntar para quem comeu.
As opções também eram inúmeras. Além dos docinhos em uma bela e chamativa prateleira giratória, que são cobrados à parte, haviam os que estavam inclusos no preço da refeição. Pizzas, tortas e lasanhas de vários sabores. Destaque para os de chocolate, afinal os de fruta são muito saudáveis para serem chamados de sobremesa...
Eu sou suspeito para falar, mas eu não imagino como é que pode dar certo a combinação de massa com chocolate. Entretanto o sucesso das pizzas de chocolate ao redor do mundo fazem de mim uma voz solitária.
A lasanha de chocolate vai além e acrescenta queijo à equação, com uma camada de massa, uma de queijo e uma de chocolate. O que, segundo a providencial opinião de Carla Abrão, não é uma boa combinação.
Somando-se tudo a experiência é positiva, na minha opinião. Mesmo porque não há melhor custo benefício em lugar algum.