sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Rei do Mate


Se os gringos tem o rei do hambúrguer nós também temos o nosso rei.
O Rei do Mate e seu copão de pão de queijo.
Depois de a sra. Coentro fazer sua trouxinha de bombons na feira de primavera da praça Osório, com as 15h se aproximando, o estômago vazio e o almoço ainda uma promessa distante nos dirigimos ao Rei do Mate que fica logo em frente ao tubo da Osório, no centro.

Burger Mate King
O rei tem um cardápio variado de salgados, sanduíches, cafés e, é claro, mate. Mas eu estava de olho mesmo é no pão de queijo. E o calor e o tempo seco pediu uma coca-cola para acompanhar (tudo totalizando a bagatela de R$6,70).
Quando o clima permitiu, ou seja, em Curitiba quase sempre, eu experimentei o café (não sou fã de mate) e está aprovado. Aliás, são poucos os lugares em que eu tomo café ruim e o cuidado com que ele é preparado influencia mais do que qualquer outra coisa (já tomei cafés horríveis e maravilhosos no mesmo lugar dependendo de quem está fazendo).

Tom e Jerry
Infelizmente o pão de queijo nesse dia estava bem ruim. Bem ruim. Mesmo assim eu vou recomendar que vocês façam uma tentativa por si próprios, mas só porque das vezes que eu já comi lá – tanto nessa Rei do Mate quanto em outras – essa é a primeira vez em que o pão de queijo estava ruim.
Outro ponto positivo, mas só dessa loja em específico, é o atendimento. Eu sempre fui muito bem atendido, e mesmo que possa se argumentar que é porque o movimento lá não é tão intenso quanto numa loja de shopping, por exemplo, eu costumo ser mal atendido em lugares vazios com absurda frequência (e passo a entender o motivo do lugar estar vazio, inclusive).
Os copões sempre tem algum desenho legal e eles incentivam a colecionar, mas mesmo assim os fazem de papelão. Como vou colecionar um copo de papelão que se desfaz em meia hora?
Apesar de tudo, valeu pelo meu almoço.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Bombom - é o que tem pra hoje.

Daí que tem uns bons dias que não tem postagem nova... Culpem o fim do mês e do orçamento.
Mas enfim. Aqui em Curitiba sempre tem feiras temáticas ali na praça Osório. Tem feira de verão, feira de Páscoa, de Natal, de primavera, do raio que o parta...
Eu, chocólatra assumidíssima que sou, amo as barraquinhas de doce.
Barraquinha escolhida pelo critério Visa. Era a única que aceitava débito, as outras só em dinheiro (que eu não tinha).
Esses bombons são encontrados em todas as feiras, esquinas, barraquinhas da cidade. Costumava ir comprar no Jardim Botânico, mas eles fizeram uma exposição com uns matos e não voltaram com os bombons depois...
O fato é o seguinte, é chocolate com quase tudo o que você quiser dentro.
Paraíso! <3
 Não recomendo os recheados de frutas, como nem sempre eles são do mesmo dia a mistura da fruta com o açúcar libera uma calda (uma água nojenta, na verdade) que dá um gosto de estragado mesmo estando na validade ainda. Cada um custa 2,50 e o preço não costuma variar entre as barraquinhas - que são várias.

Brigadeiro e Sonho de Valsa.
 Os meus preferidos são o de brigadeiro, sonho de valsa e o dois amores, como eu disse não recomendo os de frutas, mas tinha de morango (tinha um com o morango completamente sobressaltado do formato do bombom), uva, limão e mais coisas que não lembro agora.

Informações desfocadas I - brigadeiro

Informações desfocadas II - sonho de valsa
 Hoje eu comi o de brigadeiro, o de sonho de valsa está escondido guardado de sobremesa pra amanhã. Super recomendo. É chocolate ao leite envolta de um recheio a sua escolha... Tem várias opções de barraquinhas pra escolher e nelas há várias opções de sabores que vão desde morango à strogonoff de nozes. Todos os que experimentei até hoje são bons, mas sempre pode ter aquele feito de chocolate de má qualidade... algumas barraquinhas informam qual chocolate usam na "fazeção" do negócio.

Brigadeiro.


DI-LI-ÇA

Preciso aprender a focalizar melhor, é verdade.
E isso é tudo, pessoal. O contato deles tem no banner ali, sempre vejo essa mesma barraquinha nas feiras da Osório, não sei se estão no Largo da Ordem mas lá sempre tem bombom também. =)


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Habib's

Sim, eu sei que todo mundo conhece e já comeu no Habib's. Mas agora que eles lançaram essa campanha publicitária dos "Pequeníssimos Preços" para ir combater os "Pequenos Preços" que o McDonald's já vem adotando há algum tempo eu pensei que valeria a pena dar uma passada em prol dos leitores do Bauru Com Coentro.
Realmente o Habib's é um dos fast foods mais baratos, mas não se engane, é fácil cair na armadilha deles. O que é barato no Habib's são as esfirras, todas ligeiramente abaixo de 1 real, e só. Talvez também a pizza, se bem que ela pode ser considerada mais um esfirrão que uma pizza de verdade.
Qualquer outra coisa que você for comprar sai a preços consideráveis, principalmente as bebidas. E se você for comer no salão acrescente à conta os 10% do garçom.
Não que eles possam se gabar do serviço, já que ao prometer o delivery em até 28 minutos qualquer outra coisa está abaixo na prioridade. Se você resolver pedir para levar, então, prepare-se para esperar.
Peguei minha senha, sentei e a sra. Coentro foi em outro lugar comprar o refrigerante.

Esfirras, bolinho de bacalhau e kibe
As esfirras parecem estar ficando cada vez mais finas, a massa e o recheio juntos não são muito mais grossos que uma folha de papel. Eles estão se esforçando para manter os preços abaixo do 1 real, mas estão se esquecendo de manter a qualidade. Ponto negativo.
Como vocês podem ver pela foto a quantidade de óleo deixada na caixinha pelos bolinhos e pela esfirra é considerável. O bolinho de bacalhau, o novo mote do Habib's, é realmente bastante saboroso, custa menos de 1 real e tem um tamanho considerável, mas estava bastante oleoso e esfarelando. Nada muito agradável.
Devo dizer também que até o kibe já foi melhor, ou eu que estou ficando mais chato em relação ao sabor.

Belas unhas
O foco do Habib's se tornou efetivamente os "pequeníssimos preços", mas eles estão deixando de lado a qualidade, que nunca foi o seu ponto forte.
Outro ponto negativo na luta de manter os "pequeníssimos preços" é que agora eles só fornecem limão se você pedir, como eu esqueci de pedir fiquei sentindo falta. Isso porque eles já haviam passado a cortar os pedaços de limão na metade do tamanho que o de costume.
Em Curitiba o Habib's possui 10 lojas: no shopping Curitiba, no Hauer, na avenida das Torres (próximo ao Big), no Tarumã (próximo à praça das Nações), na av. Silva Jardim (atrás do shopping Estação), na av. Presidente Kennedy (próximo ao Extra), na praça Carlos Gomes, no Bacacheri, no Portão e no Seminário (próximo ao Mercadorama).
Mas a melhor opção mesmo é o delivery. Pelo menos você sabe que vai comer em menos de meia hora e não vai gastar tanto quanto em outras opções de entrega.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Senhores do Pão

Voltemos, então, a falar de uma padaria. Ou panificadora.
A Senhores do Pão fica no número 12 da rua Oyapock, no Cristo Rei, e é difícil visitá-la sem comprar mais do que deveria.
Mas eu estou aqui para falar da encarnação "lanchonete" deles.
Infelizmente a maioria das fotos que eu tirei foram perdidas no limbo entre o cartão de memória e o HD, então contentem-se com essas.

E você ainda pode ver a novela
Essa não é a única área de mesas, atrás de onde está a tv tem mais e do lado de fora há uma bela varanda coberta.
Dos quitutes da área "panificadora" você pode optar por algum dos mini salgados vendidos por quilo, normalmente eles tem doguinho, mini pizza, mini bauru e pão de queijo. Pães de queijo, são de três tipo, o mineirinho, o comum e um com uma fatia de queijo por cima. O mineirinho é consideravelmente mais caro, mas sempre opte por ele, não é por acaso que ele sempre acaba rapidamente.
Como eu estava lá para testar a área "lanchonete" pedi um pedaço de torta de pão (R$3,85), que nada mais é do que uma fatia de pão de forma, peito de peru, queijo, tomate, mais pão de forma, mais tomate e mais queijo, tudo isso com molho branco e colocado no forno (a sra. Coentro testou a receita em casa e foi aprovadíssima, podem testar).
Nós não teríamos testado a receita em casa se não fosse bom, é uma das melhores coisas que você encontra na Senhores do Pão.
Peguei também uma coxinha pequena (R$1,25), mas já faz um tempo que a coxinha deles não anda assim das melhores. Estava ressecada e não muito saborosa. Sendo que a coxinha costumava ser o que eu mais gostava de lá.

Torta de pão

Para beber eu e a sra. Coentro dividimos uma garrafa de coca-cola de vidro de 1L (R$2,30), que é a melhor opção se você for comer lá, já que sai mais barato que a garrafa de 600ml (que, convenhamos, é bastante ruim desde que passaram a usar aquela plant bottle).
No quesito doces eu não tenho nada muito a dizer. A não ser que as massas não são a especialidade deles. Os bolos, tortas, sonhos são lindos, mas secos. A sra. Coentro recomendaria a "lua de mel" (R$0,70), já que ela está sempre me pedindo, e a torta de limão, já que é praticamente só recheio com uma finíssima camada de massa.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O cachorro-quente mais bonito da cidade

Quase em toda esquina de Curitiba tem um carrinho de cachorro quente. Independentemente de onde você mora o cachorro quente é uma opção, gostosa e barata, para a sua janta. Alguns, inclusive, nem gostosos e nem baratos, em barraquinhas chiques com opções sofisticadas, vegetarianas e o que você puder imaginar.
Eu já experimentei vários deles, pelo menos duas barracas do Cabral, do Cristo Rei, da praça Rui Barbosa, da praça 19 de Dezembro...
O melhor deles sem dúvida é o que fica no Cristo Rei no triangulo formado pelas ruas Urbano Lopes, João Dranka e Roberto Chicon, a uma quadra do Jardim Botânico.

Não é um vileiro, é a sra. Coentro
As opções são: cachorro simples (R$3,00), prensado (R$4,00), recheado (com calabresa, bacon ou frango, todos com requeijão ou cheddar R$4,50) e o especial (recheado com calabresa, bacon e frango, além de requeijão ou cheddar R$5,00).
Somos gordos e pedimos o especial.
Você pode comer ali mesmo ou levar para casa. Somos pobres e levamos para casa, economizando no refrigerante (uma lata é R$2,50).
O lugar é limpinho, arrumado, o chef salsicheiro é extremamente cuidadoso e organizado, caso contrário a sra. Coentro passaria longe, já que ela é bastante chata com comer na rua (ou em restaurante, ou em casa, ou em qualquer lugar).
De segunda a sábado à partir das 18h você já o encontra montando seu carrinho.

O "x" marca o com maionese e ervilha
Bela toalha de mesa ou Humm, catupiry
Sim, é guaraná zero no copo
É simplesmente uma delícia, mesmo que não tenha purê de batata (como em São Paulo) ou queijo ralado (como na Bahia). O cuidado no preparo faz a diferença na hora de comer, por isso não é fácil encontrar cachorros quentes realmente bons mesmo com tantas opções pela cidade.
E como você pode ver o recheio é abundante, eu tenho um pouco de trabalho para impedir que meu bacon fuja. Mas nunca deixo nenhum bacon para trás.
Tenho que me controlar para não ir três vezes por semana. Ok, brincadeira, não sou tão gordo assim. Mas tenho que me controlar para não ir toda semana.
Mas não há nada como assistir ao pôr do sol no Jardim Botânico, comprar um cachorro quente delicioso e voltar para casa feliz.

Único dia de sol do ano

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um big salgado

A regra número um para economizar no supermercado é nunca fazer compras com fome. Permite que você faça compras objetivamente sem se deixar levar pelas guloseimas.
Só pelas falsas promoções e pelos brindes.
Mas quando a fome insiste em aparecer boa parte dos supermercados (ou pelo menos dos hipers) hoje em dia contam com uma lanchonete dentro da área de compras.
O Hipermercado Big da Avenida das Torres é um deles.
Em primeiro lugar, ainda bem que eu não estou resenhando o supermercado em si, mas apenas sua lanchonete interna. Em geral todos os supermercados de Curitiba, independentemente da rede, tendem a ser horríveis. Os supermercados em Bauru são muito superiores, mesmo que bem menores. Mas eu posso estar mal acostumado, já que eu nunca vi supermercados como os de Bauru em nenhum outro lugar (ao ponto de lá as pessoas terem o costume de ir aos supermercados para passear e não para o shopping, mesmo que mais por demérito do shopping).
Estou divagando, porém.

Super movimentado
A lanchonete fica ao lado do setor de hortifruti e possui variadas opções de salgados fritos e assados. Nenhum deles é de fabricação própria, os salgados possuem dois fornecedores: os salgados D'Bruno (R$2,40) e os salgados Mister Sabor (R$2,45). Além de salgados pequenos de festa que são vendidos por quilo (o bolinho de bacalhau sai por R$55,00/kg).
A primeira impressão quando se vê salgados do tipo é fugir, esse tipo de produto vendido em supermercado normalmente é ruim, borrachudo, caro, insosso e só comprado como último recurso.
Não é o caso do Mister Sabor (por coincidência os dois salgados que eu e a sra. Coentro compramos era desse mesmo fornecedor), que me surpreendeu de maneira bastante positiva.

Presunto e queijo
Frango com requeijão
Não são os melhores salgados do mundo, mas são bastante saborosos. Além de serem muito mais gostosos e muito mais baratos do que os encontrados na cantina da Faculdade de Artes do Paraná (sim, eu sempre vou usá-la como anti-exemplo).
O único problema do de frango com requeijão, como se pode ver pela foto, é o fato de todo o frango estar de um lado e o requeijão de outro e não misturados, o que prejudica bastante a experiência. Mas não há nada o que se reclamar do de presunto e queijo.
Outro ponto positivo é o preço dos refrigerantes, como você se encontra em um supermercado eles saem por preço de supermercado e não pelo preço de lanchonete. Então, uma coca-cola 600ml que em qualquer outro lugar sairia por R$3,00 custou apenas R$1,79.
E você paga por eles ali mesmo em um caixa especial, sem tem que enfrentar a fila do supermercado.
Não é um lugar para se deslocar para comer, nem uma comida que se pagaria mais do que eles cobram por ela. Mas é a melhor opção possível para quem foi fazer compras ou mora ali por perto. Uma opção bem melhor e mais econômica do que as lanchonetes que se costuma encontrar na parte de fora dos hipermercados, no setor de conveniências.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tem Tudo

E o Bauru com Coentro completa sua primeira semana de vida. o/
Por enquanto vamos tentando manter o ritmo de um post por dia, mas só por enquanto mesmo. Logo eu não vou mais conseguir por 1) falta de dinheiro e 2) falta de dinheiro tempo.
Mas até lá vamos postando.
Esse é o primeiro post sem a participação da sra. Coentro e o primeiro lugar em que eu vou sozinho. Bem, não exatamente sozinho. (Ela acabou de me gritar "Ah, o post da traição!")
Estava eu na faculdade pela manhã, assistindo a uma deveras interessante aula de vídeo arte quando a professora de produção cultural, às 10h30min, avisa que teríamos aula naquela tarde. Precisávamos de um lugar para almoçar.
Depois de muita deliberação, tentando nos adaptar aos gostos gastronômicos e condições financeiras de todos os coleguinhas (lembram daquela propaganda "estudante é tudo duro, rapá"? Pois, então) optamos pelo restaurante da Fundepar, que estava absurdamente lotado. Como estávamos a) com fome e b) com pouco tempo, fomos para o plano b: La Casa Di Frango.
Quem tem um boa memória vai se lembrar que esse foi um dos restaurantes próximos à Panificadora Refinesse que eu havia citado semana passada.
La Casa Di Frango do Cabral fica na Av. Munhoz da Rocha, na esquina com a R. João Américo de Oliveira (sendo a entrada pela R. João Américo).
Era a hora de pico do almoço e o local estava lotado, mas mesmo assim não tivemos dificuldade em achar uma mesa e nem precisamos esperar na fila para começarmos a encher nossos pratos.
O preço da refeição é por pessoa (R$11,90) e você pode comer o quanto quiser. E acredite nisso, é o quanto você quiser.

Mas não é só isso...
São três corredores como esse com todos os tipos de comida. Se por um lado a variedade é um ponto positivo, já que você pode optar por aquilo que você mais gosta, por outro você fica completamente perdido em meio a tantas opções. Principalmente por ser no esquema coma o quanto quiser. Eu acabei tendo que dar várias voltas até decidir o que eu iria comer, e a completa falta de organização com que a comida é distribuída nas diversas gôndolas espalhadas por dois ambientes não ajuda nem um pouco.
Eu não fui a única pessoa perdida dando voltas sem saber o que pegar. Havia salada, arroz, feijão, nhoque, strogonoff, frango de vários tipos, espaguete, rondelli, canelone, lasanha, panqueca, tortas, pizzas, esfirras, pastéis...
Sugiro você primeiro dar uma volta completa decidindo o que vai pegar antes de entrar na fila com o seu prato.
Mas ainda não acabou! Fique atento, pois se você não conhece o lugar pode passar batido, logo ao lado da fila do buffet há uma outra fila, a fila do nhoque.
Nessa fila você escolhe entre inúmeros ingredientes e um cozinheiro prepara na hora um prato de nhoque na sua frente, mais ou menos como em alguns restaurantes nas praças de alimentação dos shoppings. Com a diferença que isso também está incluído nos R$11,90 da refeição.
Haja fôlego.

Meu modesto prato
Só tome cuidado com as bebidas, uma garrafinha de 295ml de coca-cola custa R$3,00. Há também a opção de se pedir uma jarra de suco e se você for aluno da Faculdade de Artes de Paraná (o meu caso) a jarra de suco de limão sai de graça.
Nem tudo é perfeito, claro. A aparência do frango não estava muito convidativa e eu me abstive, a esfirra de calabresa estava extremamente seca e a calabresa não era das melhores, a torta de frango estava também seca, o arroz e o feijão não eram dos mais saborosos, mas eu não tenho reclamação alguma a fazer das massas.

Sim, aquilo são talheres pendurados nas luminárias
O salão principal é enorme e ainda há outros dois menores, mas mesmo assim grandes. E ao fundo há um salão de jogos com vários fliperamas para as crianças (ou adultos que esquecem que são adultos).
Sim, eu me senti claustrofóbico com o lugar cheio, mas eu tenho problemas psiquiátricos.
Quantos às sobremesas eu não tenho o que falar já que eu não como doces. O que não significa que eu não possa perguntar para quem comeu.
As opções também eram inúmeras. Além dos docinhos em uma bela e chamativa prateleira giratória, que são cobrados à parte, haviam os que estavam inclusos no preço da refeição. Pizzas, tortas e lasanhas de vários sabores. Destaque para os de chocolate, afinal os de fruta são muito saudáveis para serem chamados de sobremesa...
Eu sou suspeito para falar, mas eu não imagino como é que pode dar certo a combinação de massa com chocolate. Entretanto o sucesso das pizzas de chocolate ao redor do mundo fazem de mim uma voz solitária.
A lasanha de chocolate vai além e acrescenta queijo à equação, com uma camada de massa, uma de queijo e uma de chocolate. O que, segundo a providencial opinião de Carla Abrão, não é uma boa combinação.
Somando-se tudo a experiência é positiva, na minha opinião. Mesmo porque não há melhor custo benefício em lugar algum.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Doce de leite! o/

Em primeiro lugar, Senhora Coentro é a vó.
Em segundo lugar, obrigada às meninas do JujubaGoumet. =)
Em terceiro lugar, vamos falar logo de comida porque estamos aqui pra isso.
Eu não sei blogar e nem escrever, mas de comida e doce eu entendo, então vamos falar de coisa boa! Não, nada de iogurteira top therm.

Le Bouquet
A Le Bouquet (só eu acho esse nome pornográfico?) Café e Confeitaria fica na Rua Oyapock, 107A, Cristo Rei. É próximo ao Supermercado Extra, CCAA... Perto do Jardim Botânico. O lugar é relativamente novo, abriu ano passado e se não me engano era um PetShop antes...
Já estive lá duas vezes, na primeira comi uma torta holandesa, dessa vez comi o bolo Le Bouquet (não tem quem me faça achar esse nome não pornográfico).
O lugar é super agradável e muito bonito. Tem um espaço muito bonitinho pra crianças e free wifi.
Lugar bonito e agradável
Espaço infantil
Bolo Le Bouquet
É mais uma mousse com bolo do que bolo com mousse. Essas “tirinhas” fininhas são bolo. A coisa gigantesca marrom clarinho é mousse de DOCE DE LEITE. <3 Conquistou meu coração. Não precisava mais nada, só a mousse (que é bem suave, aliás) já me bastava, mas, além disso, tinha uma cobertura de chocolate. Uma generosa casquinha (que não era INHA, vale ressaltar) de chocolate meio amargo.
As tortas e bolos são vendidos por peso, saem por 39,90/quilo. Eles aceitam encomendas pelo telefone 30538378 e, além dos sabores do cardápio, tem a opção “invente o seu bolo”, na qual você escolhe o que vai e eles fazem.
Tem também salgados, cafés e muffins (tãaaao bonitinhos com confetis coloridos), mas nosso querido fotógrafo oficial não tirou foto da vitrine.
O pão de queijo mais gostoso da cidade
O Sr Não Como Doce ficou com um café e um pão de queijo. O café eu não experimentei, mas reza a lenda que está aprovadíssimo e é o mesmo café servido na Pizza Hut. O pão de queijo... Esse eu fiz questão de prova e MINHA NOSSA SENHORA DAS PESSOAS GORDAS! O melhor pão de queijo que já comi... Não é a minha especialidade, já que não é comum “na minha terra”, mas no meu tempo de curitibanisse foi o melhor que já comi.
Em resumo, lugar agradável, bom atendimento, preço razoável e produto de qualidade. Super recomendado.
Le Bouquet Café & Confeitaria – 3053 8378 – Rua Oyapock, 107A, Cristo Rei.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Todo dia é dia de feira

A cada dia em algum bairro de Curitiba ocorre uma feira gastronômica. Faça chuva ou faça frio e chuva (não há outra alternativa meteorológica) armam-se barraquinhas com todos os tipos de comida de várias partes do mundo e as pessoas se reúnem sob guarda-chuvas para comer.
Quinta-feira é o dia do Cristo Rei, na Av. Marechal H. A. Castelo Branco na altura da Av. São José, das 17h às 22h.
Eu já sou cliente recorrente da feira, mas quinta passada revisitei-a em nome da gordisse do Bauru com Coentro.
Infelizmente, porém, era feriado municipal de Nossa Senhora da Luz e a feira estava desfalcada.

Feira gastronômica da depressão
Normalmente ela conta com bem mais barracas, dos mais diversos tipos. Barraca de milho e derivados (suco, milho cozido, bolo etc.), de comida japonesa, polonesa, baiana, portuguesa, de empanadas bolivianas, pastel, crepes, doces, espetinhos e sanduíches de pernil.
Eu costumo a começar pelo espetinho, são duas barracas: a do Gaúcho, que costuma contar com longas filas; e uma outra do lado extremo oposto, que costuma ficar vazia. Sugiro você esperar na fila.
Os espetinhos variam de R$3,50 por frango ou alcatra a R$4,50 pela picanha. Todas servidas com farofa e preparadas por uma bela equipe exclusivamente feminina (eu nunca vi o tal do "Gaúcho" dono da barraca, mas pode ser apenas coincidência).
De qualquer maneira, quinta passada não havia nem a barraca. Então fomos direto para a barraca portuguesa, onde somos atendidos por uma simpática mulher vestida com roupas típicas portuguesas, mas que não apresenta nenhum sotaque.

Mas que faz um belo de um bolinho de bacalhau
Os bolinhos de bacalhau (R$3,50) são relativamente grandes, não são gordurosos e realmente contém bacalhau (o que é uma raridade, normalmente vende-se bolinhos de batata com cheiro de bacalhau). Não que não tenha batata, ele é um pouco massudo, mas pelo tamanho e pelo preço é o melhor que se pode esperar. Além de serem extremamente saborosos.
Normalmente eu encerro por aqui, mas a falta de espetinho me fez procurar por mais comida. Entre as inúmeras opções saudáveis optei por mais fritura.
A barraca "Pastel do Marcelo"  é a que mais atrai fila depois do espetinho. Mas só pela tradicionalidade do pastel. Os preços parecem ser aleatórios e variam de R$2,75 - o de queijo - a R$5,50 - o especial, com os sabores intermediários que não seguem a lógica do "recheio mais caro, pastel mais caro". Entretanto não sou eu quem compra as matérias primas e nem preparo a planilha de custos do Marcelo, posso estar só sendo chato por o meu favorito frango com requeijão estar mais caro que o de camarão.
Eu iria elogiar o fato de o pastel não estar tão gorduroso quanto costuma-se encontrar por aí. Mas enquanto o meu estava bem sequinho o da sra. Coentro, do mesmo sabor, estava pingando óleo.

E claro, comprei uma coca-cola
Falando em coca-cola, tomem cuidado. Em algumas barracas os refrigerantes são vendidos a R$2,50 e em outras a R$3,00. Como você não é obrigado a comprar a bebida na mesma barraca em que está comendo vale a pena perguntar e dar uma pesquisada no valor das bebidas em cada uma das barracas, eu dividi uma lata com a sra. Coentro, mas uma família poderia economizar o suficiente para um bolinho de bacalhau extra só por comprar bebidas na barraca do lado.
Considerando o que eu já experimentei das outras vezes em que visitei a feira, não sou muito fã das empanadas bolivianas e a sra. Coentro tem birra do crepe (eu particularmente não sou fã de crepes).
Meu próximo passo será experimentar o sanduíche de pernil (R$7,00), meu sonho de consumo, ou o de alcatra (R$10,00).
Minha correspondente baiana é muito chata exigente em relação ao seu acarajé ou outras comidas típicas e mesmo quando em Salvador só os compra em duas barracas específicas da cidade, ou seja, nem sequer experimentou para avaliar.
Os bombons recheados (R$2,50) da barraca de doces são mundialmente famosos e deixou a sra. Coentro bastante brava ao não encontrá-los no feriado.
Como vocês puderam perceber, apesar de cada uma das coisas ser barata ou ter preços razoáveis preparem suas carteiras antes de ir. Você vai querer comer um pouquinho aqui e um pouquinho ali para experimentar o máximo possível e vai acabar gastando uma fortuna sem perceber.
Ok, não uma fortuna, mas numa época em que se paga tudo com cartão e se anda com pouco dinheiro no bolso você pode se achar com a carteira vazia num lugar que só aceita dinheiro. Abasteça-se antes.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pizza Hut

A sra. Coentro sempre acha uma boa ideia comer na Pizza Hut, mas isso é um pouco fora do orçamento. Talvez mais do que um pouco.
Para ser justo, o preço da Pizza Hut não é assim um absurdo quando você compara com o de qualquer outro lugar em que você vá para comer fora. Absurdo é todo mundo cobrar esses preços. O problema realmente é o orçamento reduzido do blog.
Mas então a Pizza Hut Curitiba e Santa Catarina resolveu criar promoções que fizeram valer a pena conferir.
Na segunda da borda a pizza média com borda recheada sai por R$21,90, na terça em dobro você leva duas pelo preço de uma e na quarta você recebe 40% de desconto.
Depois de optarmos por uma segunda ou quarta (por mais que eu seja gordo, nós não aguentaríamos comer duas pizzas sozinhos e descartamos a terça-feira) escolhemos um dos restaurantes da rede. Em Curitiba são cinco opções: no Cabral, na Av. Munhoz da Rocha logo depois da Panificadora Refinesse; no Batel, em frente ao shopping Crystal; no Água Verde, na rua José Kloss, 341; no Mossunguê (como os ricos curitibanos aparentemente tem vergonha de morar num bairro chamando Mossunguê dizem que é no Ecoville), em frente ao shopping Barigui; e um dentro shopping Barigui mesmo.
Esse blog já falou do Cabral, nós já havíamos comido no restaurante do Batel, então fomos no do Barigui.
Por ser dentro de um shopping o espaço é um pouco reduzido, o que fez com que mesmo com poucas pessoas se formasse fila para aguardar por uma mesa. Talvez fosse uma boa ideia simplesmente atravessar a rua e ir na outra Pizza Hut logo em frente, mas demos sorte e conseguimos uma mesa sem tem que esperar.

E logo já pedimos as bebidas
Pulamos as entradas, já que da última vez tivemos uma desagradável experiência com os breadsticks de pepperoni. Eles são exageradamente apimentados, o que quando combinados com o apimentado molho barbecue os torna insuportável para qualquer pessoa que não seja mexicano, baiano (a sra. Coentro é a única baiana que odeia pimenta) ou fumante.
O cardápio das refeições foi refeito recentemente mudando o foco da rede para não apenas uma pizzaria, mas um restaurante italiano e agora inclui carnes, wraps, massas e risotos.
Fui tradicionalista e fiquei com a pizza mesmo. Frango com catupiry e portuguesa com borda recheada de catupiry, porque queijo cremoso nunca é demais.

É, sou fresco e tiro as azeitonas
O sabor é incomparável, o frango é divino, o catupiry não é do genérico e até o presunto é especial.
E nunca é demais acrescentar que mesmo com o salão lotado a pizza chegou na nossa mesa apenas poucos minutos depois do pedido, eu levo mais tempo esperando em pé na fila do McDonald's vazio do Cristo Rei.
O maior pecado da Pizza Hut Curitiba continua ser oferecer apenas refrigerantes da Ambev. "Só tem pepsi, pode ser?" não, não pode. A refeição toda só seria perfeita caso fosse acompanhada de uma coca-cola, mas ficamos com o guaraná antártica.

Não pode ser pepsi
O ambiente claustrofóbico já estava começando a me incomodar e as luminárias com luz amarela na altura do olhos, que ficam nas mesas com poltronas, já estavam me dando dor de cabeça. O ambiente faz a diferença e nesse caso o restaurante do Batel leva vantagem, apesar de eles também insistirem na iluminação quente - talvez para combinar com a temática vermelha da marca, mas que incomoda os meus olhos.
Seria natural que eu pulasse a sobremesa, já que não como doces, mas estava disposto a provar do espresso e a sra. Coentro estava de olho no capuccino. A fila que se formava lá fora, porém, me deixou desconfortável e eu acabei desistindo.
Acho que eu devo ser a única pessoa no mundo que se incomoda com o fato de uma outra pessoa estar esperando e faz questão de se apressar. Talvez porque poucas coisas me irritam mais do que quando sou eu esperando e as pessoas fazem questão de enrolar.
Moral da história, se você preferir ficar em casa e usar o delivery não se desespere. Disque 4007-1077 e desfrute de descontos e promoções todos os dias da semana. Segunda em dobro, terça da borda ou refri, quarta 40% de desconto, de segunda a quinta receita do dia por R$18,90 e de quinta a domingo pizza grande pelo preço de média.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dois Coelhos com uma Cajadada

Desde o lançamento que eu queria experimentar o CBO, o novo lanche do McDonald's. Não só porque nada poderia dar errado na combinação frango, bacon e cebola, mas pelos convidativos pedacinhos de bacon sobre o pão.
Ao ver o preço do combo (R$17,00) dei uma risada e meia volta. Nunca que iria pagar esse preço. O McDonald's quer lançar um lanche novo para testar a aceitação, mas num valor completamente fora da realidade. Principalmente levando em consideração a promoção "pequenos preços" que lhe permite pagar R$6,00 num Quarteirão com Queijo, comprar um refrigerante em qualquer outro lugar que seja mais barato e ter uma refeição agradável por menos de R$10,00.
Aliás, já que estamos no assunto de um lanche por menos de R$10,00, não podemos nos esquecer dos Econocombos do Burger King. O mais caro, chesseburger com bacon, sai por R$10,00 e vem acompanhado por batata frita e refrigerante free refil. E convenhamos que o Burger King é bem melhor que o McDonald's.
Tudo bem, para não ser injusto, o cheddar do McD ainda é bastante superior ao do BK. Mas só.
Então que eu vejo a promoção que dá uma carteira ao comprar o CBO com o refrigerante Kuat (além de ter que dizer CBOOOh Yeah). Por coincidência não só minha carteira é justamente daquele tipo, mas já está capengando.
Como eu já estava pesquisando os preços para comprar uma nova e esses preços estavam por volta dos R$12,00 eu pensei "bom, por que não?".
Fomos eu e a sra. Coentro (que já estava há quase um ano reclamando que precisava de uma carteira nova, que precisava de uma carteira menor, que ela precisava de uma carteira que pudesse carregar facilmente quando saísse sem bolsa, me fazendo carregá-la nessas ocasiões para provar o seu ponto) até o McD mais próximo, no Cristo Rei, para experimentarmos a não tão nova novidade.

Escandalosamente Caro
Primeiramente devo acrescentar que o restaurante do Cristo Rei tem o pior atendimento de todas as franquias de todos os inúmeros McD em todos inúmeros estados do país que eu já fui. Pode não ter uma única pessoa na fila, mas você vai esperar horas pelo seu lanche. O conceito de fast food normalmente se concentra mais no fast que no food, aqui você não tem nenhum dos dois.
Para minha infelicidade havia fila. Três pessoas, mas o suficiente para transformar o local num caos. Creio eu que todos os funcionários que não sobrevivem a um sábado numa loja de shopping são mandados para o Cristo Rei.
Segundamente, por ser o restaurante dos funcionários lentos, os lanches são um dos mais bem montados, o que é uma vantagem.

Aliás, menos mal montados
O lanche é sim saboroso, apesar de o molho ter mais gosto de maionese pura do que deveria, ficando longe do prometido pela prestigiosa atendente.
A escandalosa fila de três pessoas, e três carros no drive-thru, fez com que o lanche saísse levemente mal montado e todo o molho ficou concentrado no centro do pão, deixando as bordas secas.
O frango é tão bom quanto costuma ser nos outros lanches de frango, ou tão ruim caso você não seja fã dele. O alface estava mais fora do pão do que dentro e as constantes quedas iam se tornando bastante irritantes.
Falando em quedas, o bacon sobre o pão mais caía na bandeja do que ficava no pão, mas cumpre o seu papel. Cumpre muito bem.
Algo que não pode ser dito sobre o bacon dentro do lanche, que estava bem aquém do bacon que você está acostumado a encontrar em outros sanduíches do McD.
A batata do McD é a batata do McD, não tem o que falar. E a kuat... bom, a kuat não é uma coca-cola, mas vale a pena pela carteira.
E chegamos ao que realmente importa, a tal da Kuateira. É bonita, pelo menos nas cores menos escandalosas, e extremamente eficiente para carregar um documento (de preferencia a CNH, o RG já é grande demais para ela), duas notas de real e dois cartões. Mas só, não espere colocar mais que isso nela. E como era justamente o que eu estava precisando (eu tenho uma outra carteira mais completa, mas no dia a dia uso essa versão mini para diminuir a dor de cabeça em caso de assalto), valeu a pena pelo menos para escrever o post.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Panificadora Refinesse

Hoje em dia uma padaria não é mais só uma padaria, ela é minimercado, cafeteria, lanchonete, doceria e sorveteria. Caso contrário ela não sobrevive.
E as inúmeras mudanças de direção, foco, nome e reformas pelas quais passou a Panificadora e Confeitaria Refinesse nos últimos dois anos são atestado disso.
Localizada na esquina da Av. Munhoz da Rocha com a rua dos Funcionários, no Cabral, ela fica logo ao lado de uma Pizza Hut, uma La Casa di Frango, um Subway, um McDonald's , um Madero Burger and Grill, uma pizzaria Famiglia Originale, uma sorveteria Freddo e uma dessas yogurterias da moda - só para citar os nomes conhecidos. Nessa região uma padaria serve apenas para comprar pão, mas para isso as pessoas vão até a já tradicional Confeitaria Requinte.
Para se tornar uma opção a Refinesse teria que se destacar. E eu acho que ela finalmente conseguiu isso.
A primeira vez em que eu comi lá desde a última mudança de nome/foco foi por acaso, precisa comer uma coisa rápida antes de pegar o ônibus.
Pedi um salgado de peito de peru com queijo e devo dizer que foi o melhor salgado que eu havia comido em algum tempo. A sra. Coentro concordou, e ela não costuma gostar de salgados facilmente.
Achei que valia uma nova visita, dessa vez munido de câmera fotográfica, bloquinho e caneta.
Pedi um dogão para mim e a sra. Coentro ficou com uma esfirra de frios.

Dogão e Esfirra de frios (R$3,50 cada)

Infelizmente, apesar de bastante saborosos, nenhum dos dois eram tão bons quanto o de peito de peru. Mas isso sou eu sendo chato por ter achado o recheio do salgado de frios, bom, frio (sim, eu roubei uma mordida, mas em minha defesa roubaram uma mordida do meu também).
O problema do dogão é o fato de ser feito com a salsicha inteira, o que impede que ela absorva o sabor do tempero, algo que poderia ser corrigido simplesmente cortando-a ao meio. Esse é o único problema, porém.
As salsichas, devido ao seu sabor suave e agradável, não parecem ser de nenhuma dessas marcas compradas no supermercado e foi uma surpresa agradável encontrar catupiry entre elas.
Para beber, o atípico calor que fazia em Curitiba me fez substituir o planejado café por uma coca-cola gelada. Eu e a sra. Coentro dividimos uma garrafa de 600ml (R$2,95), mas se você estiver sozinho pode pegar uma garrafinha de vidro de 295ml, muito mais saborosa, por R$1,50.
E de sobremesa, bom, não posso falar sobre sobremesas. Eu não como doces em geral, o que tornaria um pouco complexo para eu comentar sobre eles, mas a sra. Coentro aprovou o chineque (R$1,50).

A foto em que ela aparecia comendo foi censurada, então fiquem com essa
A última mudança de foco promovida pela Refinesse foi tentar especializar-se em quitutes caseiros e artesanais, como eu pude comprovar pelo sabor diferenciado da salsicha. Nas prateleiras, no lugar dos típicos produtos que você encontra em uma padaria estão versões caseiras ou artesanais deles.
Não se limitando a doces, que realmente possuem uma seleção extensa e diversifica, e chegando a incluir cortes especiais de carne.
Isso mesmo, por R$26,90/kg você pode sair de lá com um pedaço de alcatra embalado à vácuo direto da fazenda Cascata, de Toledo - PR. A seção de carne possui vários tipos de cortes, com alguns já temperados e prontos para o churrasco.
Mas como a churrasqueira da minha casa de campo só ficará pronta quando eu ganhar na loteria eu não cheguei a comprar para provar.
Se você estiver no Cabral e procurando por um lanche as opções são inúmeras, agora a Refinesse também é uma delas.
Principalmente se você for um aluno da Faculdade de Artes do Paraná em busca de um salgado e a sua única opção até agora era o nem um pouco saboroso exemplar de R$3,00 da cantina.

domingo, 11 de setembro de 2011

Sobre o blog

Não, esse não é um blog sobre receitas exóticas de Bauru.
Nem de Bauru ele é. Eu sou. O blog é de Curitiba.
Estou aqui já há quase três anos.
O "coentro" é da parte da patroa. Baiana exilada em Curitiba há dois anos, que trouxe tempero ao bauru.
Bauru com Coentro contará minha saga, e da sra. Coentro, rodando Curitiba atrás de comida.
Restaurantes, feiras gastronômicas, barraquinha de cachorro quente (o famoso pão com vina), padarias (ou panificadoras, como dizem por essas bandas) e tudo mais que pudermos usar como desculpa para comer.
E acreditem, tudo é desculpa para comer.