quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The best burger in the world

O melhor hambúrguer do mundo. É o que está escrito na fachada de cada restaurante Madero. Pode até não ser o melhor do mundo, mas pelo menos o de Curitiba é, segundo os consecutivos prêmios de "melhor hambúrguer de Curitiba" que eles levam todos os anos. E para curitibano isso já vale pelo mundo todo.
The best burger in the world
Enfim, já sou um frequentador e apreciador do Madero Burger & Grill há algum tempo. Mas devo confessar que não pelo seus hambúrgueres, mas pelo seu maravilhoso chesse mignon. Lembrando que o Madero também é premiado pela qualidade de sua carne.
Estou me adiantando, porém.
Recentemente os restaurantes Madero, sob a bandeira Burger & Grill (nunca fui na Prime Steakhouse), tem promovido uma agressiva campanha de expansão, com a criação de mais de uma dúzia de novas filiais em Curitiba, no interior e mesmo em outros estados. Praticamente há uma nova inauguração por mês.
O queridinho entre os novos restaurante é que fica na rua Comendador Araújo.
Madero B&G Comendador.
O Madero da Comendador é mais que só um Madero. Ele possui uma praça interna com a cozinha do restaurante, uma loja de vinhos, café e doceria, uma cervejaria (com um chopp artesanal próprio), e a disputada Maderoland - uma sala de jogos com todos os principais videogames, computadores e salão de jogos infantis. Confesso que desde a inauguração estava morrendo de vontade de ir conhecer e, em nome do Bauru com Coentro, finalmente fui conferir.
Se beber vinho não dirija a lambreta
Fui num domingo de sol, na hora do almoço e encontrei o lugar lotado. Mesmo com vários ambientes só conseguimos uma mesa na praça. Não que isso seja ruim, particularmente acho um dos lugares mais agradáveis para se comer. Não se deixem enganar pelo nome "praça", apesar de na primeira foto a sra. Coentro parecer estar fora do restaurante aquela é apenas a fachada interna, a fachada externa é a da segunda foto. Confuso? A fachada externa dá acesso a uma praça coberta e climatizada, ao redor da praça estão localizadas a cozinha do restaurante, a Morada Cervejaria, o café, a loja de vinhos, a Maderoland e no fundo o Madero em si.
Tem plaquinhas para você não se perder
Vamos logo ao que interessa e falemos da comida. Tudo no Madero é feito artesanalmente pelo chef Junior Durski (e pela sua equipe, obviamente), dos condimentos ao hamburguer, passando pelo sorvete, chopp e brigadeiro. E pela consistência de sabor e qualidade entre os diversos restaurantes da rede (Já fui no Estação, Palladium e na Comendador)  a equipe é muito bem treinada e supervisionada.
Ketchup artesanal
Já que estamos nos condimentos devo dizer que acho o ketchup líquido demais, prefiro os mais consistentes, mas o sabor é excepcional. E a maionese, bom, a maionese é uma maravilha, a sra. Coentro que tem nojo, odeia e não come maionese nem amarrada é apaixonada pela a produzida artesanalmente pelo chef Durski, é a única maionese que ela come.
Cheeeeeeeeeeeeeeeese Mignon
Como já disse, apesar de serem famosos pelo hambúrguer fomos ao Madero pelo cheese mignon. Comi o cheeseburger bacon clássico só uma vez, para ver se era mesmo o the best burger in the world e, tirando o feito artesanalmente pelo chef Leonardo Sales, realmente é o melhor que eu já comi. E o fato de ser servido em um pão (redondo) francês adiciona uma crocância e sabor bem acima da muchância do pão de leite, mas isso vai depender do que você está querendo para o momento, nem sempre abro mão do meu pão de hambúrguer clássico.
Pedimos direto o cheese mignon (R$21,80 acompanhado de fritas), pulando as entradas. Apesar de duas unidades de queijo coalho assado na brasa saírem por R$12,90, apenas a baiana sra. Coentro os come, sou chato, não como e ficamos sem entrada (o Madero é famoso também pelo palmito assado na brasa - de R$28,50 - mas nesse caso a sra. Coentro compartilha da minha rejeição aos palmitos).
O Madero possui um cardápio variado, com carnes consecutivamente premiadas como "a melhor carne de Curitiba". O cardápio completo você pode conferir aqui, com os preços e tudo mais (o que é raro de se encontrar nos sites).
Todos os sanduíches são acompanhados de fritas
Apesar da lotação do local fomos atendidos rapidamente, nossa coca-cola também chegou rapidamente (R$4,30 pela garrafinha de vidro de 290ml) e o sanduíche também. A rapidez teve seu preço, a carne estava levemente mal passada. Eu até prefiro assim, mas não a sra. Coentro, que gosta da carne ao ponto carvãozinho. Mas estava uma delícia como sempre.
O que não estava como sempre era o tamanho. O pão estava mais fino e menor do que da última vez que eu havia ido e a porção de batata também estava reduzida (o que é uma pena, já que são muito boas). Isso porque o preço já havia subido mais de uma vez.
Mas mais uma vez estou me adiantando.
Falemos do cheese mignon. Tudo bem que seria bem difícil de se errar quando se trata de filé-mignon, mas acertar assim é tão difícil quanto, mesmo que mal passado, até a cebola frita é uma delícia, a maionese eu já comentei e inclusive o alface é gostoso. Ok, talvez eu esteja exagerando um pouco. Vamos criticar para balancear, o queijo é do tipo processado, que por si só não é o dos melhores, e tem tomate. Tudo bem, ter tomate não é crítica, mas eu odeio tomate e sempre esqueço de pedir sem. Mas quando eu me lembro o lanche vem com uma linda bandeirinha presa num palito de dente escrito "sem alface/tomate". Tão bonitinha que a sra. Coentro a trouxe para casa e ela está aqui guardada em algum lugar.
Dá para ver que está mal passado?
Pulamos também a sobremesa. Desde que eles mudaram o cardápio das sobremesas e a forma com que os sorvetes são servidos (um copinho de 100ml do sorvete artesanal do chef Durski sai por R$5,40) a sra. Coentro deixou de pedi-los em protesto. A novidade fica por conta do brigadeiro de colher servido em uma panelinha (R$10,90) em uma receita exclusiva do chef Durski, mas a gente já tinha uma panelinha de brigadeiro exclusivo da chef Tamires Pitanga em casa.
Pulei também o café. Eles servem um café nespresso (R$4,90) que. sinceramente, se eu quisesse um café de maquinha da nescafé eu não pagaria 5 reais por um. Mas servem também um espresso Lucca (R$3,20) que é muito bom, mas eu ainda pretendo ir diretamente ao Lucca Café para um post (nunca fui ao de Curitiba, apenas ao de Salvador e não tenho do que reclamar. Tenho o que reclamar do de Curitiba, por ter tentado ir lá uma vez, mais de uma hora antes do horário de fechamento, e não me atenderem por "já terem fechado").
Vocês perceberam também que não falei do Maderoland e nem postei fotos. Há um motivo bem básico para isso. São R$8,00 para se passar meia hora jogando um de seus videogames, isso mesmo, R$16,00 por uma hora jogando Wii. Tudo bem que a área infantil possui monitoras para cuidar das crianças e que isso gera um custo, mas estão cheio de restaurantes por aí que oferecem áreas de recreação, com monitoras, sem repassar o custo para o consumidor (inclusive alguns Habib's e McDonald's que tem muito mais apelo para o público infantil). Tudo bem também que eles precisam evitar que a pessoa vá até lá, compre um refrigerante (mesmo que por R$4,30) e fique o dia todo jogando Xbox 360, mas existem outras maneiras de se fazer isso sem cobrar dezesseis reais por cada hora de kinect. Mesmo porque se você tem dois filhos e resolve ir ao Madero e eles resolvem que é uma boa ideia entrar no Maderoland por apenas uma horinha, pronto, você acabou de gastar metade da prestação de um Xbox 360 com Kinect novinho e folha para chamar de seu.
O chef Durski tem ambiciosos planos para a sua marca e a marca Madero. Campanhas publicitárias e projeto de expansão agressivos, uma nova identidade, novos restaurantes (entre a minha ida ao Madero Comendador e a publicação desse post inauguraram mais um em frente ao relógio das flores e mais um deve abrir em breve na praça da Espanha), mas parece que está deixando de lado alguns itens importantes.
E infelizmente esses itens são justamente os que fizeram eu me apaixonar pelo Madero. Comida de qualidade, a mais gostosa da cidade, em porções generosas e por preços razoáveis. Não que eles possam ser unicamente responsabilizados pelos consecutivos aumentos de preço, Curitiba foi a capital onde comer fora mais subiu no país (17,66% mais caro em 12 meses). Mas promover aumentos de preço repetidos em pouco espaço de tempo, ao mesmo tempo em que diminuem o tamanho dos sanduíches e porções e tudo isso coincidindo com a construção e a abertura em tempo relâmpago de meia dúzia de novos restaurantes pela cidade fazem parecer que quem está pagando a conta pelo crescimento do restaurante é o consumidor fiel.
E adolescentes querendo jogar kinect.
Você pode encontrar um Madero Burger & Grill nos shoppings Estação e Palladium, no Cabral (na av. Munhoz da Rocha, 580), na Comendador (r. Comendador Araújo, 152), em São José dos Pinhais (no shopping São José), no Largo da Ordem (na praça Garibaldi, em frente ao relógio das flores) e, em breve, na praça da Espanha, no Bigorrilho, em Londrina e em Maringá. Você pode encontrar o Madero Prime Steakhouse na Jaime Reis em Curitiba, em Balneáreo Camboriú e em Goiânia (sendo que aqui o cardápio é diferenciado e os preços também - o cheese mignon, por exemplo, sai por R$29,80).

3 comentários:

  1. Olá, vi seu blog pelo twitter do madero e concordo contigo, de fato os sanduíches estão menores e mais caros.
    Na ultima vez que fui ao Madero Juvevê, a porção de batatas pequena e com a maioria delas quebradinhas...E apesar de amar comer no Madero, o atendimento as vezes me irrita, a gente mal terminou de comer e já estão tirando o prato da gente da mesa.... sempre assim!!
    No mais concordo contigo, é uma delícia!!

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  2. Só acho que eu merecia créditos pelos comentários no caderninho!
    Quanto ao atendimento, só a reclamar do mesmo que reclamo em qualquer restaurante: EU GOSTO DE FICAR LENDO O CARDÁPIO ENQUANTO ESPERO!
    Fora isso, é chato ter que escolher sobremesa antes de comer, eles te oferecem sobremesa mas não te devolvem o cardápio...

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